Educação Especial

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sábado, 13 de novembro de 2010

EDUCAÇÃO E CYBERCULTURA

                           


    Toda e qualquer reflexão seria sobre a devir dos sistemas de educação e formação no cyber cultura deve apoiar- se numa analise prévia da mutação contemporâneo da relação com o saber.
    A esse respeito, a primeira constatação envolve a velocidade do surgimento e da renovação dos saberes. Do ponto de vista de Levy a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no começo de seu percurso profissional será obsoleta no fim de sua carreira. Para ele parte do conhecimento não para de crescer. Ou seja, trabalhar equivale cada vez mais a aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos. Para ele o cyber espaço suporta tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas.
    No cyber cultura o que deve ser aprendido não deve mais ser planejado, nem precisamente definido de maneira antecipada. Devemos construir novos modelos de espaço dos conhecimentos. O autor aponta que a web não está parada no tempo. Aumenta, mexe-se e transforma-se sem parar.
    Para ele as páginas da web expressam as idéias, os desejos, os saberes, as ofertas de transação de pessoas e grupos humanos. Atrás do hipertexto estão as multidões e suas relações. No cyber espaço, o saber não pode ser mal concebido como algo abstrato ou transcendente. Ao contrário do que a vulgata mediática deixa crer sobre a pretensa “frieza” do cyber espaço, as redes digitais interativas são potentes fatores de personalização ou encarnação do conhecimento. Ao contrário do que se pensa a web não separa as pessoas assim como o telefone não afastou ninguém. Quando um indivíduo está “isolado” diante da tela de um computador na verdade ele está interagindo com um hipertexto e uma porta a vários conhecimentos ou seja ele está numa interconexão geral.
    Para acalmar os conservadores, o material impresso não vai acabar com a chegada da tecnologia digital, vai se adaptar.
    Levy aponta que o saber prático, mítico e real é encarnado pela comunidade viva.
-A morte de um velho e bibliotecário em chamas, com a chegada da escrita o saber é carregado pelo livro nesse o interprete é o que domina o conhecimento, porem, ao contrario da oralidade arcaica, o carregador do saber deixa de ser comunidade física, mas sim o cyber espaço, a região dos mundos virtuais. Aqui as comunidades descobrem e constroem seus objetos e se conhecem como coletivos e inteligentes.
    O ideal mobelizador da informática não é mais inteligência artificial (a maquina ser mais inteligente que o homem), mas sim a inteligência coletiva, ou seja, a valorização, a utilização otimizada. A web é uma tecnologia sem fronteiras, mas, essa inteligência coletiva se refere que a maquina é apenas um instrumento de inteligência artificial que auxilia o homem. A sua utilização depende do saber continuado do indivíduo.     

        

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