Educação Especial

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cortiço,uma obra que atravessa o tempo.

O livro "O CORTIÇO" apresenta de maneira bem evidente alguns aspectos problemáticos da realidade brasileira da época. Denunciando as dificuldades enfrentadas pelas classes sociais menos privilegiadas demonstrando assim, um quadro de miséria, a que eram submetidos o negro e o mulato explorados pelo branco português.
   Retrata agrupamentos humanos de vida incomum como: a miséria, a marginalização, a fome, a exploração e a prostituição.
   "O CORTIÇO" é um dos melhores retratos, que já se levantaram do Brasil do Segundo Império, em que a sobrevivência da estrutura colonial punham a mostra, uma numerosa casta de portugueses enriquecidos, a empolgar as posições de comando e uma legião mal definida de pretos, mulatos e brancos, em pleno processo de miscigenação e formação, constituindo o escalão mais inferior da sociedade.
    O tema, é a ambição e a exploração do homem pelo próprio homem, é uma crítica ao capitalismo selvagem. De um lado espiráva-se a riqueza, outro á nobreza, e do outro a gentalha, caracterizada como um conjunto de animais movidos pelo instinto e pela fome.
   O que o escritor demonstra neste livro, são as mazelas da sociedade brasileira. Cortiços e sobrados ainda fazem parte de um lado triste da realidade do nosso país. "O CORTIÇO”, embora escrito no século XIX, permanece atual, retratando a realidade por nós conhecida.
   Considerado por muitos críticos como obra prima do naturalismo brasileiro, "O CORTIÇO" apresenta a realidade social do Rio de janeiro em fins do século XIX.,revelando-a através do contraste de dois espaços: o da habitação coletiva (por nós chamados cortiços) e os sobrados.Ambos apresentam,respectivamente,os extremos sociais da corte no segundo reinado: as chamadas populares e as chamadas burguesas com pretensões aristocráticas.

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